segunda-feira, 22 de junho de 2009

A minha referência!

Dizem (boa parte dos linguistas) que a metalinguagem acabou. No entanto, eu continuo, poeticamente, minhas próprias referências: à impossibilidade de referir-me, convencionalmente, às palavras... Continuo assim. De modo arbitrário.E de arbitrariedade vocês compreendem. Sem mais delongas...

Sem título - I

À palavra desenhante

Foi posta um desafio:

Caber no papel.


Não com rabiscos em folha sulfite,

Ou sombreios de carvão vegetal.


Mas mediante a linguagem,

Única que não se cala

(e sempre recria),

– mesmo perante a ausência do real:

Fática.


Um comentário:

  1. final forte.. fático!
    contudo as vésperas.. ainda ocupa o primeiro posto! ;) e continue a escrever q continuarei a ler.. bj Fernanda

    ResponderExcluir