segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Escritos...

Finalmente volto com alguns poeminhas.Ainda em dúvida,estou reescrevendo-os.

"A noite é a melhor conselheira,etcétera.E trouxe a eles um sono pesado e silencioso,depois que os corpos se encontraram em uma batalha monótona que,no fundo,não haviam desejado.Uma vez mais fechava-se o acordo tácito:pela manha falariam do tempo,do crime de Saint-Cloud,de James Dean" - Julio Cortazar,"Cartas de Mamãe" in As armas secretas

Baseado neste trecho do Cortazar,o qual me detive por duas noites - sem sequer terminar o conto...rs - escrevi três versões de um mesmo poema.

Simulacros [1]

Depois
que os corpos se encontraram
numa batalha monótona,
sem haverem se desejado
- como se fossem Mortos -

A noite,
como se fosse a melhor conselheira,
traz junto a eles

o sono pesado
e silencioso.

Simulacros [2]

Depois
que os corpos se encontraram
numa batalha monótona,
sem haverem se desejado

- como se fossem mortos -

A noite

traz junto a eles
a recompensa de um sono
pesado
e silencioso

- como se fosse a melhor conselheira -


Simulacros [3]

Pela manha,
cartas de mamãe e
conversas de filme francês

Pela noite
corpos de mortos
em terreno árido companheiro
[etecétera

Ajudem-me!
hauhauaha

4 comentários:

  1. Muito bom, me fez lembrar de um livro excepcional que fala muito sobre o simulacro: A Arte da desaparição, Jean Baudrillard.
    Abraços!

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  2. Anézio,



    Versão 2. Pela cadência.





    Abração,









    Marcelo.

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  3. Por que tanto tempo de silêncio agora?

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  4. Fico entre a versão um e dois, acho que a terceira já é outro poema, ainda a trabalhar... apesar de haver afinidades com os anteriores.
    Abraço

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