Finalmente volto com alguns poeminhas.Ainda em dúvida,estou reescrevendo-os.
"A noite é a melhor conselheira,etcétera.E trouxe a eles um sono pesado e silencioso,depois que os corpos se encontraram em uma batalha monótona que,no fundo,não haviam desejado.Uma vez mais fechava-se o acordo tácito:pela manha falariam do tempo,do crime de Saint-Cloud,de James Dean" - Julio Cortazar,"Cartas de Mamãe" in As armas secretas
Baseado neste trecho do Cortazar,o qual me detive por duas noites - sem sequer terminar o conto...rs - escrevi três versões de um mesmo poema.
Simulacros [1]
Depois
que os corpos se encontraram
numa batalha monótona,
sem haverem se desejado
- como se fossem Mortos -
A noite,
como se fosse a melhor conselheira,
traz junto a eles
o sono pesado
e silencioso.
Simulacros [2]
Depois
que os corpos se encontraram
numa batalha monótona,
sem haverem se desejado
- como se fossem mortos -
A noite
traz junto a eles
a recompensa de um sono
pesado
e silencioso
- como se fosse a melhor conselheira -
Simulacros [3]
Pela manha,
cartas de mamãe e
conversas de filme francês
Pela noite
corpos de mortos
em terreno árido companheiro
[etecétera
Ajudem-me!
hauhauaha
NESTE SÁBADO!
Há uma semana
Muito bom, me fez lembrar de um livro excepcional que fala muito sobre o simulacro: A Arte da desaparição, Jean Baudrillard.
ResponderExcluirAbraços!
Anézio,
ResponderExcluirVersão 2. Pela cadência.
Abração,
Marcelo.
Por que tanto tempo de silêncio agora?
ResponderExcluirFico entre a versão um e dois, acho que a terceira já é outro poema, ainda a trabalhar... apesar de haver afinidades com os anteriores.
ResponderExcluirAbraço